Esse dia foi bem
corrido, e também muito gostoso. Dia de entrevistar um dos Espíndola. Escolhi o
Celito porque dos Espindola, era o que eu já tinha o contato, e foi o que de
imediato abriu as portas da sua casa quando falei sobre meu projeto.
Foi muito receptivo e combinamos
a entrevista para o inicio da tarde, às 14hs de uma terça-feira. Apresentei o
trabalho enquanto ligava o gravador, e enquanto conversávamos ele foi passar um
café, na cozinha, bem ao lado da sala, onde me sentei num jogo de mesa de
madeira maciça com quatro cadeiras. A casa era grande e simples, de decoração
rústica, bem no estilo menos é mais.
Enquanto passava o café,
podia ouvia-lo contar sobre o grupo Chalana de Prata do qual faz parte. Observei
o entusiasmo na voz dele enquanto falava de sua maior paixão: a música.
Quando ele retornou com
o café, expliquei que precisava do áudio, então algumas coisas ele precisaria
repetir pra eu poder gravar. Foi uma conversa tranqüila regada a café e muito
aprendizado sobre acordes e quadratura musical.
Nesse dia aprendi que
por mais roqueiro que o “cara” seja, suas raízes musicais jamais irão ser apagadas.
Pois o Celito afirmou que cresceu ouvindo chamamé, guarania e polca, mas que em
determinado momento conheceu outros estilos musicais e assim foi se formando a
personalidade musical dele, que hoje faz uma música urbana com pegadas
regionais.
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