Essa entrevista significou
muito, pois “acompanho” a carreira dele desde que conheci o trabalho dele
através de uma participação que ele fez na música “Mercedita” interpretada
pelas irmãs Patrícia e Adriana.
Quando entrei em
contato, imaginei que seria difícil agendar com ele, mas fiquei surpresa quando
de prontidão ele já disse que ficaria feliz em contribuir com meu trabalho, e
então agendamos para o início de tarde de uma quinta-feira, no escritório da
esposa dele, Camila.
É um escritório pequeno
que fica próximo ao Comper da Tamandaré. Demorei pra achar, mas cheguei a
tempo. Fui muito bem recebida pelo Marcelo. Observei que na recepção havia dois
meninos trabalhando diante do computador, e uma porta de blindex dava acesso a
uma espécie de sala de reuniões onde faríamos nossa entrevista. Ali também
ficava a mesa de escritório da esposa do Marcelo que após me cumprimentar
continuou a digitar no computador. Já o Marcelo sentou e já pegou o violão.
Senti que o instrumento era uma espécie de proteção pra ele. Acredito que para
superar a timidez. Enquanto faço a apresentação explicando o que é meu projeto,
ele dedilha o violão e conversa ao mesmo tempo. Ligo o gravador e iniciamos a
entrevista. Ele falou das influencias musicais que recebeu ao longo da vida e
que isso foi fundamental na carreira dele como musico. Nisso o celular da
esposa dele toca, e ela atende. Olho pra ele e ele sorri e olha pra esposa como
quem diz algo. Em seguida ela sai da sala falando ao celular, e nos
prosseguimos com a entrevista.
Pude partilhar do
imenso conhecimento musical que ele tem. E passei a admirar ainda mais como
pessoa e como artista, pela forma como foi gentil comigo, e pela simplicidade
que transparece em cada fala.
Não conversamos muito,
pois eu tinha que voltar para o trabalho, mas falamos o suficiente para ele
contribuir muito com meu trabalho. Sai dali muito contente por ter conhecido
mais um grande artista do nosso Estado.
Comentários
Postar um comentário